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sexta-feira, 27 de julho de 2018

THE BOMBERS FOGE DA ZONA DE CONFORTO E LANÇA O EP “EMBRACING THE MOON”

THE BOMBERS
Foto: Roberto Gasparro

“É o nosso trabalho mais corajoso e arriscado. Basicamente um suicídio artístico. Eu achei foda! Artisticamente você precisa morrer às vezes para poder se reinventar”. São com essas palavras que Matheus Krempel, vocalista e guitarrista da santista The Bombers define o resultado de “Embracing The Moon”, o novo EP da banda lançado nesta sexta-feira (27) pela Hearts Bleed Blue (HBB) nas principais plataformas digitais.

Gravado e produzido pelo também guitarrista Gustavo Trivela, o EP de cinco faixas faz um contraponto com o último álbum da banda, “Embracing The Sun”, lançado em 2017. “O anterior é recheado de guitarras, acordes maiores e soa bastante solar. O ‘Embracing The Moon’ é totalmente o oposto”, diz Matheus.

Recheado de guitarras, baixo grooveado e batidas dançantes e agressivas, o The Bombers apostou, desta vez, também nas canções menos aceleradas. “As vezes tenho a impressão de que as pessoas não prestam muita atenção nas letras, e em alguns casos o som pode soterrar boas ideias. Decidimos que algumas músicas precisavam ter uma segunda chance de serem compreendidas e daí veio a ideia do acústico”, conta o vocalista.

Além de duas releituras acústicas do álbum “Embracing The Sun” - “Get Along” e “Última Estação”, o EP é composto por duas músicas inéditas, “Blood and Tears”, que também conta com uma versão desplugada, e “Keep It Close”. “Blood and Tears trata sobre depressão, drogas, suicídio ao mesmo tempo que traz uma mensagem de esperança. O arranjo de cordas do maestro Miguel Briamonte deu à música a alma que buscávamos”, revela Matheus. “Keep it Close é sobre a saudade que os novos tempos de relacionamentos virtuais nos forçam a viver. Antigamente você encontrava as pessoas nos shows, nas ruas e hoje em dia isso parece tão distante, que tudo que nos resta é pedir para que todas as pessoas que conviveram com a gente, mantenham as coisas boas que vivemos juntos próximas ao coração”, completa.

Matheus destaca ainda a relevância de "Embracing The Moon", EP que marca o encerramento de uma fase da banda. “Em muitos aspectos, esse foi o disco mais importante e intimo que eu já gravei na minha vida. Todos na banda (e fora dela) fizeram um ótimo trabalho, a mensagem foi passada e nós estamos felizes com o resultado”.

No próximo mês, o The Bombers se apresenta na 24º edição do tradicional festival Goiânia Noise, que acontece de 10 a 12 de agosto na capital goiana.

Ouça “Embracing The Moon”:

Assista ao Lyric Video de "Blood And Tears":

quinta-feira, 12 de julho de 2018

DURGA MCBROOM & IMMIGRANT tocam PINK FLOYD EM SANTA CATARINA

A banda Immigrant, de Florianópolis Santa Catarina, teve a oportunidade de fazer uma mini tour com a Backing vocal original do Pink Floyd, Durga McBroom, durante os dias 05 de julho no Teatro Municipal de Itajaí, dia 06 de julho no Teatro da Liga em Joinville, dia 07 de julho no Teatro do CIC em Florianópolis e dia 08 de julho no Teatro Carlos Gomes em Blumenau.

A Speed Freak Magazine e o Estudio Oito Três tiveram a oportunidade de acompanhar o ensaio dos musicos e registrar a grande noite de apresentação no Teatro do CIC em Florianópolis.
A noite como era de se esperar foi linda, com o vocal impecável e simpatia de Durga e a incrível Immigrant, o show foi surreal. As meninas que acompanham o backing vocal da Immigrant também não se deixaram intimidar pela ilustre presente ao lado e mandaram muito.

Conversamos com Durga McBroom e com a Immigrant sobre a experiência, com apoio e tradução do tecladista da Immigrant, Fernando Faraco:

1. Como tem sido a experiencia dela em viajar pelo mundo tocando com bandas tributo ao Pink Floyd?


Eu tenho trabalhado com alguns dos melhores músicos do planeta, me hospedado nos melhores hotéis, voado em aviões particulares, e ainda recebo para fazer as pessoas felizes. É um sonho que se torna realidade! E agora, ainda consigo fazer as pessoas felizes. Eu amo o que faço. Sou muito abençoada.



Eu também conheço pessoas maravilhosas e calorosas em todos os lugares. A família Pink Floyd é muito grande.

2. Se ela pode falar um pouco sobre os projetos pessoais dela como cantora e até atriz, já que ela atuou em filmes como Flashdance dentre outros... Teremos algum álbum novo dela?Eu estou trabalhando em um novo álbum do Blue Pearl*, um álbum solo, e um com a minha irmã Lorelei, uma combinação de músicas originais e covers do Blue Pearl. Reuniões com gravadoras estão no calendário este mês. Fique ligado!

*Blue Pearl é a banda de Electronic Dance Music de Durga McBroom com o Youth (Martin Glover, que produziu Bitter Sweet Symphony do The Verve).

3. Por fim, se ela quer deixar algum recado para o brasileiros que tanto admiram o trabalho dela.
O Brasil é tão lindo. As pessoas são tão incríveis. Eu me sinto muito em casa aqui. É tão vasto que preciso voltar para ver mais. Eu quero fazer uma viagem até a Amazônia e ir para Salvador na Bahia.
Para a banda Immigrant (sobre a turnê com Durga McBroom):


1. Como foi a experiencia de tocar com a Durga? Tem mais novidades chegando? O que a banda aprendeu nestes dias e nas viagens com ela?

Era Segunda-feira, dia 02.07.2018. Aguardávamos ansiosamente a chegada do vôo, sem saber ao certo o que esperar. O cartaz com o nome Durga McBroom e o bouquet de flores do campo estavam a postos, aguardando que a porta do desembarque se abrisse. Naquele momento, começava uma das semanas mais incríveis de nossas vidas.


Aproveitamos os dois primeiros dias para mostrar um pouco da ilha, dos locais lindos que possuímos aqui e de nossa culinária. A partir daí seria apenas um ensaio (para pequenos ajustes nos vocais) e partiríamos para a turnê. 

Logo ao começar o ensaio, sua voz majestosa deixou todos boquiabertos, enquanto ela sugeria quais partes poderia cantar (lead vocals), quais poderia fazer Backing Vocals, e como poderíamos ajustar a harmonia dos vocais que a banda já fazia para que o novo formato dos vocais (com ela) funcionasse perfeitamente. Uma verdadeira aula.

Durante as viagens, Durga se mostrou uma pessoa discreta, com um ótimo senso de humor, e que constantemente oferecia sugestões para otimizar todas as etapas, desde o Soundcheck até o show.

Os shows foram carregados de energia, e sentíamos que o público estava em uma sintonia fantástica com a banda e com a convidada. No final, ao som de Run Like Hell, todos de pé... realmente incrível o carisma e o contato com o público.

Após dividir o palco e o backstage com lendas como Deep Purple, Glenn Hughes e Yes, a oportunidade de fazer uma turnê inteira, contando com Durga McBroom como integrante convidada da Immigrant, é algo que parecia inimaginável no passado, mas que se torna realidade.

É a realização de mais um sonho. O maior deles até agora.



Se há mais algum sonho a ser realizado? Fiquem ligados...



























Obrigado a todos os envolvidos


quarta-feira, 11 de julho de 2018

The Mönic lança clipe de “Buda”

A banda feminina The Mönic, um dos destaques do rock nacional na atualidade, lançou há pouco seu segundo single pela gravadora Deck. "Buda" é uma faixa pesada e cheia de atitude que traz a assinatura do quarteto paulista influenciado por The Stooges, Queens Of The Stone Age e Nirvana. A primeira letra da banda composta em português fala sobre uma figura machista, que prega ensinamentos religiosos mas não segue o que diz.

Dani Buarque (voz e guitarra), Ale Labelle (guitarra e voz), Joan Bedin (baixo e voz) e Daniely Simões (bateria) apresentam agora o criativo clipe da música. “A história é a gente acordando no corpo de criança em um dia de show. No final tudo se revela um sonho. Achamos crianças bem parecidas conosco e que amam rock como a gente. O resultado ficou bem divertido”, conta Dani. 

Após quase dois meses buscando crianças que tivessem semelhanças com as integrantes da banda para atuar no clipe, encontraram as 'mini sósias' Brisa Buarque (Dani Buarque), Clarinha (Ale Labelle), Dora Rojo (Joan Bedin), Martina Fischer (Daniely Simões), e os meninos Bernardo e Cristovão Gelpi. O vídeo foi produzido, roteirizado, e dirigido pela própria banda. 


Foto de divulgação:

terça-feira, 10 de julho de 2018

PLANET HEMP & RAIMUNDOS

No dia 07 de julho a "exquadrilha da fumaça" desembarcou em Floripa junto com os Raimundos para uma noite muito louca na Stage.

Teve live painting, flash tattoo, skateboard e é claro muita música...


O espaço contou com uma Mini-ramp, assinada por André Barros, um dos maiores incentivadores do skate atualmente e pai do skatista profissional Pedro Barros, que é seis vezes medalhista de ouro nos X-Games. Pela rampa, passaram skatistas conhecidos na cidade, como Emily Antunes, João Bitto, Daniel Bob, Caique Silva, entre outros.


A noite começou com a banda Molengols Groove que tocou tributo a Charlie Brown Junior. Na sequência, os Raimundos subiram ao palco pra esquentar o público, tocando os sucessos da banda e algumas músicas novas.










Enquanto não começava o show do Planet Hemp a casa ia enchendo cada vez mais, e rolou batalha de rima com Mcs locais.

Na sequência, a esperada atração, PLANET HEMP subiu ao palco com suas letras hard core já conhecidas do público. A banda se reuniu novamente em 2015 após um hiato de aproximadamente 10 anos, e demonstrou o entrosamento no palco agitando a noite definitivamente.











SPEED FREAK MAGAZINE é uma produção ESTÚDIO OITO TRÊS