Páginas

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Marcelo Falcão antecipa mais uma inédita

"Eu quero ver o mar" é o segundo single do aguardado álbum solo, previsto para janeiro
Antes do lançamento de seu primeiro álbum solo, marcado para final de janeiro, Marcelo Falcão vai antecipar novidades. Depois do single “Viver”, já em alta rotação, outras 3 inéditas serão lançadas antes de conhecermos na íntegra o álbum já batizado de Viver (Mais leve que o ar). 

Primeira das três inéditas que serão lançadas antes do álbum, “Eu quero ver o mar” está disponível a partir de hoje, 14 de dezembro, nas plataformas digitais pela Warner Music e é uma canção com letra e música de Marcelo Falcão. O título fala do desejo de ver o mar, quase como um contraponto, um antídoto para os dilemas que a letra traz à tona: “O mar dá uma sensação de paz. Mesmo que você veja apenas uma frestinha, de longe. Então, contra tudo que possa rolar de ruim, eu tenho o mar como referência de coisa boa. O mar é o nosso alívio”, pontua Falcão. 

Ao mesmo tempo em que a canção convida a espairecer (“Queria te chamar para espairecer/pois o tempo é curto/ então vamos viver”), também fala de injustiças sociais, dos problemas do dia-a-dia, sem deixar de propor saídas: “Um milagre todo dia ao acordar/outro milagre quando você conseguir dormir/vários serviços a nos boicotar/ mas sabemos que com fé, devemos seguir”. Em outra estrofe, Falcão sintetiza: “Devemos nos respeitar para sobreviver”. 

Produzida por Falcão e Felipe Rodarte e gravada no Estúdio Toca do Bandido (RJ), “Eu quero ver o mar” reúne um time de músicos de primeira linha (Bino do Cidade Negra no baixo, Marcos Suzano na percussão, Hélio Ferinha no piano e Fender Rhodes, DJ Negralha nos scratches e efeitos, Felipe Boquinha na bateria e Fernando Magalhães do Barão Vermelho na dobradinha de guitarra com Marcelo Falcão) e conta a participação especial de um naipe de cordas formado por uma viola, dois violoncelos e quatro violinos, em arranjo do músico, compositor e maestro Arthur Verocai. 

Até o dia 18 de janeiro de 2019, 3 singles terão sido antecipados: depois de "Viver", "Eu quero vero mar", "Diz aí" e "Só por você", Marcelo Falcão já tem mais três na agulha... 


sábado, 15 de setembro de 2018

QUESTIONS EM FLORIPA


FLORIPA UNIÃO FEST III
* Clique nas fotos para ampliar.
No dia 07 de Setembro a banda paulista Questions tocou na Célula Show Case em Floripa. A noite foi produzida pela Marretada Produções e contou com as bandas Ataq Coletivo de SC, Cervical do RJ, Marreta de SC e é claro, Questions de SP.

A banda Ataq Coletivo abriu a noite com seu Punk Rock clássico e autoral e politicamente ativa.



Na sequencia a banda carioca Cervical subiu ao palco trazendo energia pura.

A banda surgiu em 2001, mas foi sendo reformulado e em 2006 firmou seu estilo com uma proposta de sonoridade mais pesada, metal e crossover. Em 2011 lança o CD - Caminhos de Dor e juntamente com o Clip da música "Dar o Sangue" - gravado e dirigido por Blake Farber (New York). As músicas, letras, atitude e estilo de vida da banda, visam sempre manter como base, valores como o respeito e amizade, buscando difundir uma melhor consciência de nossas vidas, do nosso dia a dia e de nós mesmos.

No fim de 2015 lançam o clip do novo single ARQUÉTIPO, que é também o nome do segundo CD da banda, e no início de 2018 o clip GUERRA. 

É através da música que o Cervical, tem como principal objetivo, passar toda energia e positividade como uma fonte que revigore nossas forças.

A atual formação conta com Pascoal Mello - Vocal, Júnior Nascimento - Batera, Bruno Gomes - Guitarra, Moises Lima - Baixo.





Antes do Questions, a banda de Hard Core Latino Americana Marreta terminou de esquentar o público antes da banda paulista. 



Durante a passagem de som a Speed Freak Magazine conversou com o pessoal da Questions que obviamente agitou a noite:

SFM: Vocês já estão na estrada há 18 anos, certo? Como vocês veem a evolução da banda nestes anos? 

Q. A essência não mudou. O Questions começou por amor a música, da identificação pelas ideias, pela cultura...tocar mesmo, por causa do som, a gente cresceu ouvindo música, então nestes anos todos esta é uma certeza do que não mudou...aquelas mesma paixão que a gente tinha quando era moleque, e isso é muito f*da, o amor, aquela vontade de tocar mesmo... 
...SFM: Mas ainda da pra manter a chama do hard core acesa no Brasil? 
Q. Manter...a gente mantém (risos) falando por nós, a gente precisa sempre buscar lançar material novo, discos, DVS e acho que é isso que movimenta a banda e mantém a chama da banda acesa...estamos ai num feriado (07 de setembro) vindo tocar em Floripa, amarradão...todo mundo aqui já passou dos 40 já, mas a vontade de tocar é a mesma de quando tínhamos 15 anos de idade. 

SFM: E com este amadurecimento de vocês...

Q. Então, nessa de amadurecimento, eu queria falar que a gente sempre se propôs a soar assim, uma banda simples, sem nada complicado...a gente gosta de executar negócio simples, mas eu sinto que com os anos, a composição fica um lance mais consistente, a gente consegue encaixar mais as coisas...hoje em dia a gente compõe de um jeito mais legal e dá pra dizer que neste tempo agora estamos compondo um novo disco que vai ser em português...até agora todos os nossos trabalhos foram em inglês, então essa é a principal mudança de sonoridade desses anos todos, a gente achar que é o momento necessário no país e na vida de a gente cantar em português. 

SFM: E foi tranquilo pra vocês essa transição de sonoridade do inglês para o português, após todos estes anos? 

Q. É...a gente teve meio que aprender a cantar em português na verdade, porque antes sempre cantar em inglês é aquela métrica mais fácil, o encaixe...é claro que aqui ninguém é nativo em inglês, mas tem o suficiente pra encaixar os conceitos na melodia da música, agora em português, foi mais difícil pra tentar soar da mesma forma de quando cantamos em inglês...pra não ferir a personalidade do som da banda...acho que este foi o maior desafio...na real, a gente já vinha há alguns anos martelando na cabeça, que deveria fazer alguma coisa em português, principalmente desde 2016 que a gente começou a planejar e decidiu, vamos fazer algo e ver se consegue soar do jeito que a gente gosta e com uma mensagem legal, então a gente fez uma música, que saiu no ano passado (2017) e que ai nós pegamos confiança...é o Questions e é em português, é diferente mas que manteve a essência...a gente achou que rolou...então a partir disso, vamos produzir um álbum em português. 
SFM: Mas isso então representa que vocês vão começar a compor em português, ou não necessariamente? 

Q. Não, não tem essa obrigação (risos), como a gente sempre cantou em inglês e até pensar fora do Brasil...como a Europa que é um destino que a banda sempre almejou, e agora conseguiu construir um público bem bacana, então isso não é uma regra, mas cantar em português lá fora também não atrapalha...é logico que tem uma barreira, mas a gente também lança no encarte a tradução pra saber o que a gente está falando. Assim, a coisa mais importante é essa liberdade de ser independente, você faz a banda do jeito que você quer, e tudo só importa pra nós e pra quem curte nosso som...é a nossa vontade de dizer coisas que acaba conduzindo (risos) 

SFM: E tem alguma previsão pra este trabalho sair? 

Q. Estamos prevendo pra lançar depois do carnaval...a gente até podia fazer um esforço pra lançar este ano, mas daí tem aquela sensação de que logo vira o ano e o disco fica do ano passado (risos), então assim com calma estamos trabalhando e finalizando e lançamos depois do carnaval, ano novo, disco novo. 

SFM: E vocês pretendem lançar o trabalho também fora do país? 

Q. Ainda não pensamos nisso, estamos indo com calma, uma coisa de cada vez (rissos)...estamos focando na gravação pra sair no começo do ano, arte, enfim, pacotão todo...turnê, é claro a gente sempre quer isso e temos a intensão da Europa de novo, mas não sabemos se vai dar pra fechar um mês de novo, pois precisamos ainda casar as agendas de todos, já que todo munda trabalha...não da pra viver só da banda...
SFM. “Vocês só são músicos ou também trabalham?” (risos) 

Q. Não não hehehe aqui todo mundo trabalha (infelizmente) não da pra viver só de música....a banda é o nosso futebol...é quando a gente se encontra, toca, se diverte mas que leva muito a sério, a gente assume o compromisso de gravar discos, sair em turnê, mas infelizmente não da pra viver...mas a coisa boa é que a banda se sustenta por si própria, ela se paga...e a nossa realidade é que são raríssimas banda em que o cara só tem a banda e acabou, tem banda grande ai que o cara acaba a tour, volta pra casa e vai trabalhar (risos)...a gente tocou com o Agnostic Front lá na Europa e ai nas conversas de backstage o cara falou que volta pra Fenix e trabalha de eletricista (risos) não tem jeito, a realidade é crua (risos)...é muito comum ter a ilusão de ver “Nossa os caras viajando direto, estourou” e não é assim, ainda mais agora com esta revolução tecnológica que não se vende disco, você vai viver de show e merchan, mas mesmo assim... 

SFM: Vocês já tinham vindo pra Floripa? 

Q. Sim, nós tocamos em 2012 no Plataforma...outra realidade (risos) mas foi lindo, mas é claro que chegando aqui no Célula já fica mais confortável (risos)...mas sabe, é divertido tocar neste underground mais roots (risos) pois a gente volta às origens, a gente curte...principalmente em SP a gente tocou em muita quebrada, principalmente nos primeiros quatro ou cinco anos de banda...as vezes a galera tem super boa intensão mas o local não já ajuda, sonoridade, equipamento, mas pra nós se torna indiferente, pois a gente tenta sempre tirar o melhor. 

SFM: Então muito obrigado ao Questions, e deixo vocês descansarem pro show....valeuuu

Q. Nós que agradecemos...




segunda-feira, 27 de agosto de 2018

CARLOS TRILHA

*Clique nas fotos para ampliar

* Photos by Nefhar Borck Photography - Todos os Direitos reservados

Nos dias 24, 25 e 26 de agosto o Musico e Produtor Carlos Trilha nos brindou com o "Concerto para Sintetizadores" e trouxe o lançamento de seu novo trabalho intitulado "Moog Beat" no Teatro da UFSC.


MOOGBEAT – NAÇÃO ZUMBI PARA MINIMOOG’, uma imersiva, orgânica e vibrante performance musical eletrônica. A bolacha traz clássicos da banda pernambucana decodificadas para a linguagem da síntese analógica. Especialista no uso de sintetizadores, Trilha pensou em surpreender os seus amigos da Nação, com os quais atua na banda ‘Los Sebozos Postizos’, focada no repertório de Jorge Ben. A Nação Zumbi adorou e recebeu a homenagem com empolgação.
“Este disco resgata os tempos áureos do minimoog no Brasil com a mesma importância dos álbuns lançados pelo grande Walter Carlos entre o final dos anos 60 e os anos 80. O meu amigo Carlos Trilha remonta esse quebra cabeça com maestria e a sensibilidade de quem enxerga o possível e eficaz diálogo entre a raiz africana da Nação Zumbi e esse instrumento, com sonoridade atemporal e possibilidades infinitas. Ao ouvir em primeira mão a versão de ‘Meu maracatu pesa uma tonelada’, me senti dentro da trilha sonora de ‘Laranja Mecânica’. Eis um álbum pra ficar nos ouvidos de quem é fã da Nação Zumbi e de quem simplesmente aprecia o novo”, celebra o baterista e compositor Pupillo.

Apenas para produzir uma única faixa, ‘Meu maracatu pesa uma tonelada’ (Jorge du Peixe e Nação Zumbi), clássico do manguebeat, Trilha trabalhou dois meses em silêncio, sintetizando e tocando, apenas no minimoog, o som de cada instrumento presente na gravação original. “Submergi na música. Foi um processo quase hipnótico”, brinca o artista. O resultado sonoro dessa primeira tradução eletromagnética superou as expectativas do músico e encantou todos que a escutaram. Daí para o disco foi um pulo, ou quase: o disco ficou pronto após mais um ano de trabalho artesanal.
Além da supracitada “Meu maracatu pesa uma tonelada”, o álbum traz “Futura” e “Blunt of Judah” (Jorge Du Peixe, Lúcio Maia, Dengue e Pupillo), mais “Cicatriz”, “Bala perdida”, “Quando a maré encher” (Fábio Trumer, Roger Man e Bernardo Chopinho), a linda “Prato de flores” (Du Peixe, Maia, Dengue, Pupillo e Toca Ogan) e “Hoje, amanhã e depois” (os cinco compositores da anterior mais Gilmar Bolla 8). Todas recriadas utilizando como gerador de todos os sons, tanto os percussivos quanto os harmônicos, apenas o emblemático instrumento que fez história nos anos 1970.

Para divulgar esse lançamento, Trilha prepara o seu show, já batizado como Concerto para Sintetizadores, no qual se apresenta a bordo de seu impressionante "cockpit" de sintetizadores, sequencers e drummachines. No repertório, além das releituras da Nação Zumbi, o músico toca ao vivo composições próprias e versões retro-futuristas de Vangelis, Heitor Villa-Lobos, Jean Michel Jarre, Carlos Gomes e Kraftwerk.

CARLOS TRILHA
Nascido em Florianópolis, Carlos Trilha é músico profissional desde 1986. Interessou-se pelo universo físico e eletrônico envolvido na geração dos sons desde seus primeiros anos na música, a partir do seu primeiro contato com um sintetizador aos dez anos. Em 1989, radicou-se no Rio de Janeiro onde tornou-se um dos tecladistas mais respeitados do Brasil, atuando com grandes artistas como Renato Russo e Marisa Monte.
Em 1992 foi convidado para participar da Legião Urbana. Sua afinidade musical com o grupo despertou o interesse de Renato Russo que o convidou para arranjar e produzir seus álbuns "The Stonewall Celebration Concert" e "Equilíbrio Distante", que tiveram grande alcance chamando a atenção para o jovem produtor.

Desde então, Trilha vem trabalhando incessantemente como produtor musical, arranjador, programador e tecladista, participando de gravações de centenas de faixas de artistas do cenário nacional, como Renato Russo, Lobão, Jerry Adriani, Legião Urbana, Ana Carolina, Erasmo Carlos e Gal Costa, além de participações especiais nas turnês internacionais de Marisa Monte.





CARLOS TRILHA NAS REDES SOCIAIS




sexta-feira, 27 de julho de 2018

THE BOMBERS FOGE DA ZONA DE CONFORTO E LANÇA O EP “EMBRACING THE MOON”

THE BOMBERS
Foto: Roberto Gasparro

“É o nosso trabalho mais corajoso e arriscado. Basicamente um suicídio artístico. Eu achei foda! Artisticamente você precisa morrer às vezes para poder se reinventar”. São com essas palavras que Matheus Krempel, vocalista e guitarrista da santista The Bombers define o resultado de “Embracing The Moon”, o novo EP da banda lançado nesta sexta-feira (27) pela Hearts Bleed Blue (HBB) nas principais plataformas digitais.

Gravado e produzido pelo também guitarrista Gustavo Trivela, o EP de cinco faixas faz um contraponto com o último álbum da banda, “Embracing The Sun”, lançado em 2017. “O anterior é recheado de guitarras, acordes maiores e soa bastante solar. O ‘Embracing The Moon’ é totalmente o oposto”, diz Matheus.

Recheado de guitarras, baixo grooveado e batidas dançantes e agressivas, o The Bombers apostou, desta vez, também nas canções menos aceleradas. “As vezes tenho a impressão de que as pessoas não prestam muita atenção nas letras, e em alguns casos o som pode soterrar boas ideias. Decidimos que algumas músicas precisavam ter uma segunda chance de serem compreendidas e daí veio a ideia do acústico”, conta o vocalista.

Além de duas releituras acústicas do álbum “Embracing The Sun” - “Get Along” e “Última Estação”, o EP é composto por duas músicas inéditas, “Blood and Tears”, que também conta com uma versão desplugada, e “Keep It Close”. “Blood and Tears trata sobre depressão, drogas, suicídio ao mesmo tempo que traz uma mensagem de esperança. O arranjo de cordas do maestro Miguel Briamonte deu à música a alma que buscávamos”, revela Matheus. “Keep it Close é sobre a saudade que os novos tempos de relacionamentos virtuais nos forçam a viver. Antigamente você encontrava as pessoas nos shows, nas ruas e hoje em dia isso parece tão distante, que tudo que nos resta é pedir para que todas as pessoas que conviveram com a gente, mantenham as coisas boas que vivemos juntos próximas ao coração”, completa.

Matheus destaca ainda a relevância de "Embracing The Moon", EP que marca o encerramento de uma fase da banda. “Em muitos aspectos, esse foi o disco mais importante e intimo que eu já gravei na minha vida. Todos na banda (e fora dela) fizeram um ótimo trabalho, a mensagem foi passada e nós estamos felizes com o resultado”.

No próximo mês, o The Bombers se apresenta na 24º edição do tradicional festival Goiânia Noise, que acontece de 10 a 12 de agosto na capital goiana.

Ouça “Embracing The Moon”:

Assista ao Lyric Video de "Blood And Tears":

quinta-feira, 12 de julho de 2018

DURGA MCBROOM & IMMIGRANT tocam PINK FLOYD EM SANTA CATARINA

A banda Immigrant, de Florianópolis Santa Catarina, teve a oportunidade de fazer uma mini tour com a Backing vocal original do Pink Floyd, Durga McBroom, durante os dias 05 de julho no Teatro Municipal de Itajaí, dia 06 de julho no Teatro da Liga em Joinville, dia 07 de julho no Teatro do CIC em Florianópolis e dia 08 de julho no Teatro Carlos Gomes em Blumenau.

A Speed Freak Magazine e o Estudio Oito Três tiveram a oportunidade de acompanhar o ensaio dos musicos e registrar a grande noite de apresentação no Teatro do CIC em Florianópolis.
A noite como era de se esperar foi linda, com o vocal impecável e simpatia de Durga e a incrível Immigrant, o show foi surreal. As meninas que acompanham o backing vocal da Immigrant também não se deixaram intimidar pela ilustre presente ao lado e mandaram muito.

Conversamos com Durga McBroom e com a Immigrant sobre a experiência, com apoio e tradução do tecladista da Immigrant, Fernando Faraco:

1. Como tem sido a experiencia dela em viajar pelo mundo tocando com bandas tributo ao Pink Floyd?


Eu tenho trabalhado com alguns dos melhores músicos do planeta, me hospedado nos melhores hotéis, voado em aviões particulares, e ainda recebo para fazer as pessoas felizes. É um sonho que se torna realidade! E agora, ainda consigo fazer as pessoas felizes. Eu amo o que faço. Sou muito abençoada.



Eu também conheço pessoas maravilhosas e calorosas em todos os lugares. A família Pink Floyd é muito grande.

2. Se ela pode falar um pouco sobre os projetos pessoais dela como cantora e até atriz, já que ela atuou em filmes como Flashdance dentre outros... Teremos algum álbum novo dela?Eu estou trabalhando em um novo álbum do Blue Pearl*, um álbum solo, e um com a minha irmã Lorelei, uma combinação de músicas originais e covers do Blue Pearl. Reuniões com gravadoras estão no calendário este mês. Fique ligado!

*Blue Pearl é a banda de Electronic Dance Music de Durga McBroom com o Youth (Martin Glover, que produziu Bitter Sweet Symphony do The Verve).

3. Por fim, se ela quer deixar algum recado para o brasileiros que tanto admiram o trabalho dela.
O Brasil é tão lindo. As pessoas são tão incríveis. Eu me sinto muito em casa aqui. É tão vasto que preciso voltar para ver mais. Eu quero fazer uma viagem até a Amazônia e ir para Salvador na Bahia.
Para a banda Immigrant (sobre a turnê com Durga McBroom):


1. Como foi a experiencia de tocar com a Durga? Tem mais novidades chegando? O que a banda aprendeu nestes dias e nas viagens com ela?

Era Segunda-feira, dia 02.07.2018. Aguardávamos ansiosamente a chegada do vôo, sem saber ao certo o que esperar. O cartaz com o nome Durga McBroom e o bouquet de flores do campo estavam a postos, aguardando que a porta do desembarque se abrisse. Naquele momento, começava uma das semanas mais incríveis de nossas vidas.


Aproveitamos os dois primeiros dias para mostrar um pouco da ilha, dos locais lindos que possuímos aqui e de nossa culinária. A partir daí seria apenas um ensaio (para pequenos ajustes nos vocais) e partiríamos para a turnê. 

Logo ao começar o ensaio, sua voz majestosa deixou todos boquiabertos, enquanto ela sugeria quais partes poderia cantar (lead vocals), quais poderia fazer Backing Vocals, e como poderíamos ajustar a harmonia dos vocais que a banda já fazia para que o novo formato dos vocais (com ela) funcionasse perfeitamente. Uma verdadeira aula.

Durante as viagens, Durga se mostrou uma pessoa discreta, com um ótimo senso de humor, e que constantemente oferecia sugestões para otimizar todas as etapas, desde o Soundcheck até o show.

Os shows foram carregados de energia, e sentíamos que o público estava em uma sintonia fantástica com a banda e com a convidada. No final, ao som de Run Like Hell, todos de pé... realmente incrível o carisma e o contato com o público.

Após dividir o palco e o backstage com lendas como Deep Purple, Glenn Hughes e Yes, a oportunidade de fazer uma turnê inteira, contando com Durga McBroom como integrante convidada da Immigrant, é algo que parecia inimaginável no passado, mas que se torna realidade.

É a realização de mais um sonho. O maior deles até agora.



Se há mais algum sonho a ser realizado? Fiquem ligados...



























Obrigado a todos os envolvidos