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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

FEAR FEST III
RATOS DE PORÃO

No dia 24 de janeiro de 2015, em Porto Belo-SC, a SPEED FREAK MAGAZINE teve a honra de cobrir o show do RATOS DE PORÃO no FEAR FEST III.
Uma ótima iniciativa de apresentar as bandas underground e fortalecer a cena no litoral catarinense. Local bacana, casa cheia e pancadaria musical do início ao fim. Bacana de ver também vários músicos prestigiando a noite, assim como meu amigo Hamilcar Zaim da DAMAR Produções (Curitiba-PR) que em conversa conosco disse também ter gostado muito da escolha das bandas e organização. A galera da HOMICIDE grindcore de São José-SC também curtiu a quebradeira.

Realmente estava demais!! 
Para compreender melhor sua ideia, conversamos com o organizador do evento, João Vormehlen Jr.

1. Como surgiu o FEAR FEST? Fale do evento. . .
O evento surgiu para dar seguimento aos eventos undergrounds que eu sempre fiz. Dessa vez criei um evento mensal, todo mês teremos a edição com uma banda headliner, claro que não terá só headliners de fora de SC, terão muitas bandas de SC como headliner, evento livre de panelinha e não “chupa rola de gringo”, claro que se rolar logo vai ter algumas de fora do BRA, mas não é o foco!

2. O evento está em sua terceira edição...como foram as anteriores?
A primeira edição aconteceu dia 15/11/14 com a headliner MX de SP, Allgreeed (SC), Red Razor (SC), Spiritus Diaboli (SC) e Mr Fear (SC) com público bom, foi um ótimo evento, o segundo aconteceu dia  20/12/14 com a Headliner Steel Warrior (SC), Acefalia (SC), Battalion (SC), Warhell(SC) e Hauser (SC) onde tivemos um público menor, a maioria “ficou de bico” porque não tocaram algumas bandas de fora no Zoombie Ritaul e meu evento foi uma semana depois, então já sabe melhor nem comentar os que usaram o Zoombie pra não virem, e também tivemos um público menor por ter apenas bandas de SC, pra verem como a tal cena não existe de verdade heheheheheh.

3. E a participação do público? Vale a pena?
O público que veio até hoje teve muito agrado do evento, e se eles gostaram já mostrou que valeu a pena, pra quem ficou em casa chorando perderam “altos” eventos, principalmente o Fear Fest II só com bandas SC, porque aquele esquema de apoiar banda local sabe ele não existe, eu nunca vi (heheheheh) se voltam, eu sei que gostaram.


APRESENTAÇÃO DA NOITE
- POWERSTEEL – 22:00 ATÉ 23:00 tempo total no palco Heavy Metal, Itapema - SC


- JAILOR – 23:00 até 00:00 tempo total no palco Brazilian Thrash Metal, Curitiba - PR


- RETALIATORY – 00:00 ATÉ 01:00 tempo total no palco Death/Thrash Metal, Belém - Pará (primeira vez em SC)


- MONTAGEM DE PALCO DO RATOS: 01:00 ATÉ 01:30
- RATOS DE PORÃO 01:30 ATÉ 03:00 Divulgando o CD 'Século Sinistro' - SP


- CRÈDO – 03:00 ATÉ 04:00 Hard Core, Itapema - SC



RATOS é RATOS...os tiozinhos quebraram tudo...uma paulada atrás da outra...sem dó...e como é de costume nas apresentações do RDP, uma variação de setlist que sempre surpreende positivamente, além da presença marcante dos caras.
Obviamente que fazer fotos de show do RDP é complicado...assistir, curtir, se espremer, pogar, mosh rolando...ah é e fazer fotos. . .!
Desde já agradecemos a todos pelo agito, ao FEAR FEST pela oportunidade e iniciativa, ao público que encheu a casa, e às bandas que se dedicaram para fazer um baita show...principalmente ao RDP (Jão) que nos concedeu entrevista exclusiva em seu primeiro show de 2015 na divulgação de seu último trabalho: SECULO SINISTRO.

ENTREVISTA RDP


1. Como você vê a evolução/amadurecimento da banda nestes mais de 30 anos de carreira?
Cara, é claro que no início da banda éramos jovens punks cheios de raiva nenhuma expectativa e isso movia tudo , inclusive a parte musical, hoje continuamos cheios de raiva e isso ainda nos move mas temos um amadurecimento e uma bagagem de vida e musical infinitamente maior o que nos trouxe experiência para sabermos nos direcionar melhor perante as situações da vida.


2. Como foi a produção deste ultimo álbum: SECULO SINISTRO? Que por sinal, está demais! Inspiração. . .

Depois de muitos anos sem gravar, queríamos fazer um álbum que fosse relevante dentro da nossa discografia, então não poupamos esforços desde as composições até a masterização final, gravamos no estúdio Family Mob aqui em São Paulo em sistema analógico e foi muito gratificante até por que todos nós, desde a banda até as pessoas envolvidas na produção estávamos numa sintonia muito boa e isso facilitou chegar no resultado que esperávamos.


3. E sua relação com as mídias e produções digitais versus processos analógicos?

O Ratos sempre grava analógico porque isso nos proporciona uma sonoridade única para os discos, mas acho as mídias digitais muito importantes e hoje também é possível fazer boas produções digitais Também.


4. E o mercado digital com os downloads de músicas...como a banda encara esta “realidade”? Isso facilita ou prejudica na divulgação do trabalho?

É uma realidade que está aí e não tem muito onde fugir, se por um lado é mais fácil divulgar seu trabalho por outro lado fica mais difícil ter controle sobre seus direitos.


5. Não temos como fugir de questionar as ideologias...como andam as convivências e a própria evolução dos “novos punks”? Existe comparação entre a cena Punk dos anos 80 e a de agora?

Não da pra comparar, hoje a realidade é diferente , a informação é mais rápida, agora não sei o que falar sobre “novos punks” até porque eu sou um punk velho rs...


6. Como se deu a evolução do RDP que teve em seu primeiro álbum a influência direta do Punk, para seguir com novas influências e misturas? (metal, trash. . . ) foi natural?

O RDP veio do punk e isso até hoje é nosso direcionamento das letras, capas , etc, as influências que vieram depois foi um processo natural e estávamos em sintonia com muitas bandas da nossa época que vieram do punk como nós e agregaram outras sonoridades em sua música como DRI, Discharge, English Dogs , Corrosion of Conformity, etc


7. Como você vê o futuro do RDP, e o seu pessoal (JG)? Algum projeto novo?

O futuro não nos pertence, mas sempre temos novos projetos, saiu recentemente o DVD de 30 anos do Crucificados pelo Sistema e pretendemos continuar tocando por aí como fazemos há mais de 30 anos


8. Qual sua melhor satisfação depois destes anos de carreira?

Minha maior satisfação é estar aí em plena atividade apesar da nossa idade.


9. Qual a maior decepção?

A vida é cheia de decepções , mas acho que a música sempre me ajudou a passar por cima de tudo, então musicalmente sou feliz.


10. Qual banda você anda ouvindo ultimamente?

...cara eu gosto de música do século passado, nada contra as bandas atuais , é só questão de gosto mesmo.


11. Algum comentário sobre a receptividade e as oportunidades de produzir, divulgar e lançar o som tido como “alternativo” no Brasil comparado com o mercado internacional por exemplo?

No Brasil as coisas são sempre mais difíceis, se uma banda como o Ratos tem dificuldades, imagino uma banda que está começando agora.


12. A SPEED FREAK MAGAZINE, é uma mídia alternativa e totalmente independente que aborda Skate e Rock’n Roll, voltado ao Punk, Hard Core e Metal o que você acha deste tipo de mídia? Quer deixar algum recado final?

Esse tipo de mídia é muito importante e necessária, porque sem elas como divulgaríamos o que acontece na cena underground ? Não acredito na Rede Globo, na Veja , etc e acho que eles não fariam nada para nos ajudar, obrigado a vocês e longa vida a todos nós.


OBRIGADO

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domingo, 18 de janeiro de 2015

MONTESE
Hardcore de Belo Horizonte-MG


Em 2014, durante o show da DEAD FISH no John Bull em Florianópolis, a SPIDERMERCH entregou parar a SPEED FREAK MAGAZINE alguns CDs para divulgação.

Dentre o material entregue, havia o trabalho dos caras da MONTESE, intitulado "QUANDO ME ENCARO DE FRENTE".


Material muito bem elaborado e produzido...encarte bem feito que fornece um poster bacana para os fãs, além é claro, do HARDCORE clássico, bem tocado e com profissionalismo musical.

Letras fortes, vocal grave, excelentes melodias, harmonia, entrosamento e positividade podem definir a banda. . .  

Assim, o álbum pode ser visto como um dos melhores do gênero em 2014...vale à pena.

ENTREVISTA

Como surgiu a banda?
A banda já surgiu com uma proposta interessante, fazer um som sincero, que principalmente a gente gostasse de criar, ouvir e estar juntos. A gente na época sentia a necessidade de criar algo, que gerasse frutos e não ficasse somente entre ensaios e desavenças.


Em que ano?
Em 2011 foi iniciado os ensaios e consequentemente as composições.



Quem forma a Montese hoje? 
Hoje, a Montese é formada por Victor Hugo da Matta nos vocais, Giovanni Mendes no Baixo, Marcos Rodarte na guitarra, Fernando Costa na bateria e Rodrigo Porto nas outras guitarras.


Houve mudança de formação?
Sim, algumas vezes, mas sempre composta por amigos, que acreditamos esse ser também um ingrediente essencial que nos dá força no dia a dia.



Quais as maiores influências?
A Montese tem como principais influências musicais as bandas Hot Water, Millencolin e Noção de Nada dentre outras bandas da dedada de 90 e atuais também.

Quantos discos já lançou?
Temos um EP entitulado de Esboço em 2011 e agora em 2014 o Full “Quando me encaro de frente”, produzido por Gabriel Zander do Superfuzz no Rio, lançado pelos selos Hearts Bleed Blue e Spidermerch



Quais as maiores dificuldades da banda?
Acreditamos que como qualquer outra banda independente, angariar recursos é uma dificuldade, mas há sempre soluções interessantes, como os parceiros, amigos que nos ajudam (fotografia, arte do CD, site, roadie, etc… ) e se talvez não tivéssemos essas dificuldades, provavelmente não conheceríamos, pessoas tão maravilhosas na nossa caminhada.



Como a banda lida com este mercado digital e a facilidade de pirataria?
Foi um ponto que, quando pensamos na criação do nosso álbum foi um fator preponderante para apresentarmos uma proposta física com um valor ímpar. O Mercado digital atual é predominante, mas nada se compara ao tangível e clássico “cd físico”, pensando em 2015 lançar algo em vinil também. Em acordo com o nosso Selo decidimos disponibilizar para streaming nosso álbum que também esta à venda no Itunes. Achamos válido o apoio ao trabalho autoral e achamos que as bandas, gravadoras ganhariam mais força se mais pessoas optassem em comprar o produto físico, mas para isso é necessário uma reeducação dos dois lados, bandas e público, mas percebemos que isso vem mudando a cada dia.



Consegue tirar alguma vantagem disso?
Muitas e muitas, a primeira é mostrar nosso pensamento, nosso trabalho a vários públicos, fazer novas amizades e principalemnte vivenciar histórias que iremos contra para o resto de nossas vidas. Enfim sempre comentamos que pode ser a melhor época de nossas vidas



Quais os projetos futuros?
Tocar muito e muito, criar novas músicas, pensamos em alguns clipes, split’s, singles, planejamos uma tour pelo nordeste, sul do brasil e argentina em 2015 muita coisa deve vir ainda. Mas ainda estamos na lua de mel do “Quando me encaro de frente”.



Como a Banda vê a cena do HC hoje no Brasil?
Só tem a crescer, assim como as pessoas, as banda estão mais maduras, as referências mais amplas, e consequentemente o público vem se familiarizando com essa proposta. Estamos em um momento de reestruturação de propósitos e ideias quando a cena e as pessoas que a compõe, músicos, produtores, selos, públicos, muita coisa nova vindo e coisas antigas ficando bem matutadas para continuar rendendo bons frutos. Acreditamos que daqui a uns 5 anos teremos uma cena forte e bem estabelecida em várias regiões do Brasil.

Como surgiu o “Quando me Encaro de Frente”? 
Quando me encaro de frente é o nome da 8ª faixa e também nome do álbum, que vem com uma crítica ácida e um olhar visceral de experiências que foram vivenciadas por todos nós, contadas de uma forma que não fica clichê e que as pessoas vem se identificando a cada vez que dão o “play” em nosso som, o nome, é um pleonasmo proposital que sugere a inversão na forma de enxergar ou de como se é visto o cenário em que nos encontramos a cada minuto de nossas vidas, nos coloca em um outro lugar. Que tal sair dessa posição de somente apontar erros e nunca perceber que algumas das vezes os erros estão na nossa forma de ver as coisas.




Inspirações?
São Diárias, sempre falamos sobre como a música é nosso combustível, e o quanto o cotidiano nos inspira em compor. Cada dia uma proposta nova, viver é uma  constante, mas a sensibilidade de filtrar essas cada passo que damos é o que nos motiva e acredite, colocamos uma ”pitada” do dia a dia de cada um, em cada riff que criamos.



Como ele foi produzido?
Partiu do principio de 2 laços.

Primeiramente no estúdio Minueto em BH com o irmão Edgar Dig e em Segundo momento com Gabriel Zander e Elton Bozza no Superfuzz/RJ. Além de ter sido uma honra trabalhar com esses mestres e ídolos, o aprendizado que se leva, não só como músico mas como ser humano é inigualável.



Algum recado final para os leitores da SPEED FREAK MAGAZINE?


Ouvidos abertos e mente sã. 

Nada em especial, apenas que acreditem na superação diária, que é possível fazer com que as coisas que mais se deseja se realizem, tendo foco e paciência, pedíamos também que apoiem a cena local, indo a shows, comprando material independente e que ouçam a Montese, e as demais bandas que estão pipocando por esse Brasil afora, de coração aberto afim de apreciar um som de qualidade.

Valeu galera....por essas e outras que a SPEED FREAK MANAGEMENT esta trabalhando para trazer a MONTESE para Santa Catarina. Orgulho em termos a MONTESE no cast da SPEED FREAK Santa Catarina.

Assista o clipe clicando abaixo:

                                           MONTESE - VELHO MARTIR

Que tal ganhar uma camiseta da Montese e uma camiseta da SPEED FREAK MAGAZINE, mais o CD "Quando Me Encaro de Frente" da MONTESE, além de adesivos e botons?

COMO?

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3. O sorteio será realizado via Random no dia 31 de janeiro de 2015 ou quando a materia da MONTESE no facebook da SPEED FREAK MAGAZINE alcançar 600 curtidas.

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* Para se habilitar no sorteio é preciso ficar atento às regras e cumprir os itens 1 e 2. caso o sorteado não tenha curtido a pagina da Speed Freak Mag ou não tenha compartilhado a materia em modo público, será realizado novo sorteio.

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sábado, 10 de janeiro de 2015

NA LATA SKATE FOOD 
Garopaba - SC

Visitando o município vizinho à Florianópolis, Garopaba, a SPEED FREAK MAGAZINE foi conhecer a pista do NA LATA SKATE FOOD.

Local excelente para curtir um som, com opções de diversos lanches e um bowl de primeira, com as tradicionais partes rasa e funda, transição relativamente rápida que garante muita diversão.

Lá encontramos o Skatista GUSTAVO PICASKI (11 anos), que vem conquistando seu espaço na categoria mirim com muito estilo e técnica. Na mesma oportunidade conhecemos o RICARDO AUGUSTO F. CURY que tem 11 anos e anda de skate ha 05 meses. . .vale a pena. . .

 



Ricardo Augusto




Gustavo Picasky












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