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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015


A Speed Freak Magazine, como incentivadora da cena local, não podia deixar de compartilhar a excelente iniciativa da Fundação Municipal de Cultura e Turismo de São José-SC com apoio do espaço Musical Kronix, que realizou o I Festival Estudantil de Musica de São José-SC.

Valorizar a música e incentivar novos talentos. Com estes objetivos, a Fundação Municipal de Cultura e Turismo lançou então o I Festival Estudantil de Música de São José. As inscrições foram gratuitas. Foram escolhidas 20 composições para disputar as seletivas, que aconteceram no mês de outubro. A grande final foi realizada no dia 1º de dezembro de 2015, reunindo os dez classificados no Centro Multiuso de São José.

Participaram do I Festival Estudantil de Música estudantes matriculados em escola pública ou particular de São José, que cursasse desde o 6º ano do ensino fundamental até o final do ensino médio. Na inscrição de bandas, estas deveriam ter um mínimo de 50% de estudantes de 6º ano do ensino fundamental até o final do ensino médio matriculados em instituições localizadas no município.

As composições inscritas foram inéditas, sendo que os participantes puderam inscrever-se uma única vez, com uma composição que foi analisada pela comissão julgadora na seletiva. 

A comissão organizadora verificou a documentação e fez a seleção de 20 composições que participaram do processo de seletiva. Em cada seleção, duas bandas ou artistas foram selecionados para a grande final que aconteceu no dia 1º de dezembro de 2015 no Centro de Eventos Multiuso de São José.

Os 10 finalistas do I Festival Estudantil de Música de São José receberam apoio técnico para gravação de um CD, com direito a pré-produção e assessoria artística, sendo que cada banda ou artista selecionado gravou a música apresentada no festival para a coletânea. Os finalistas receberam ainda 100 cópias do CD gravado.

De acordo com o coordenador do evento, Fernando Júnior, o Festival teve como principal objetivo a valorização da música em todas as suas modalidades, estilos, ritmos e influências. “Queremos proporcionar espaços para a manifestação da expressão da arte, do desenvolvimento de novos talentos, além de oferecer espetáculos culturais qualificados e acessíveis ao público”, destaca.

Para o superintendente da FMCT, Carlos Eduardo Martins, o Festival Estudantil de Música vem fortalecer a Política Cultural no Município, incentivando o despertar de novos talentos na área da música. “Por isso, além das apresentações, o festival conta também com a premiação de compositores participantes e o registro das obras classificadas na grande final, com gravação das músicas selecionadas em um CD, para memória e divulgação do festival em todo estado catarinense”, aponta Martins.

Os novos nomes da música josefense foram conhecidos pelo público na última sexta-feira (23) com a final das seletivas do I Festival Estudantil de Música de São José. A primeira etapa de seleção aconteceu no dia 17 de outubro, no Centro Educacional Municipal Maria Iracema Martins de Andrade (Barreirão), e a segunda fase foi realizada no dia 23 de outubro no Centro Multiuso.

Um grande show, que foi realizado no dia 1º de dezembro, a partir das 19h, no Centro Multiuso, marcou o encerramento da primeira edição do Festival. Na ocasião, o público teve a oportunidade de conferir a performance dos 10 vencedores e acompanhar a entrega oficial dos CDs com as apresentações. 

Conheça os 10 vencedores:
1. Koketel 
2. Cães de Aluguel 
3. The Whistle 
4. Two Music
5. Nicoly Mendes
6. Eli Passos
7. Back Mouth
8. Grupo IBB Juniores
9. Júlia Martins
10. Banda Beta
* Fonte: Prefeitura Municipal de São José-SC

Entrevista com Carlos Eduardo martins "CAÊ" – Superintendente da Fundação Municipal de Cultura e Turismo de São José – SC. 



Caê Martins 

Superintendente Fundação Municipal de Cultura e Turismo de São José/SC - 3259-2368 

SFM - Como foi a elaboração do projeto? 
Caê - O projeto é uma demanda da Setorial de Música do Conselho Municipal de Política Cultural. Ele foi elaborado em parceria entre Conselho, Espaço Cultural Kronix e Fundação Municipal de Cultura e Turismo. A meta era formatar um festival que tivesse em seus princípios a valorização do trabalho autoral, a formação cultural e o registro dos trabalhos apresentados em palco e que não tivesse em seu DNA a disputa de colocações tradicionais como primeiro ou terceiro lugar. 

SFM -Quais as maiores dificuldades? 
Caê - A dificuldade maior é sempre a escassez de recursos humanos e orçamentários, bem como encontrar parceiros na iniciativa privada que invistam no fomento cultural. Então foi necessário empenhar os maiores esforços com uma equipe reduzida de técnicos da área e apoiadores comerciais. Além disso, destaco a dificuldade de fazer com que o Festival Estudantil de Música se propagasse nas escolas, motivando os estudantes a participarem do processo. 

SFM - Como foi o envolvimento das pessoas? 
Caê - Os jovens que entraram no processo se engajaram de forma positiva, mas não encontramos todas as portas abertas nas escolas. O cotidiano escolar é um tanto quanto agitado, uma disputa contra o tempo para o calendário estudantil. Para a próxima edição precisamos de uma estratégia de mobilização que não interfira no cotidiano da escola, mas que atinja os professores e pais nessa motivação a produção cultural dos estudantes. 

SFM - Quais as expectativas? O resultado final correspondeu? 
Caê - Estamos muito felizes com o que vimos nos palcos. Belíssimas composições, intérpretes e arranjadores transbordando talento a ser lapidado. O festival foi um lançar de redes para a pesca de novos músicos de São José. A Comissão Organizadora está extremamente satisfeita com as belas surpresas dessa caminhada. 

SFM - Quais os projetos futuros, pós Festival? 
Caê -Lançamos um CD com os dez finalistas do festival. É um registro histórico que vai nos possibilitar construir uma segunda edição com mais força, novos apoiadores e acima de tudo, propagar as obras apresentadas nesse festival. Além disso, o desafio é acompanhar os jovens músicas e possibilitar que eles se engajem na caminhada cultural e artística de São José participando de eventos e da construção das políticas públicas da área. 

SFM - Como você conclui o evento? 
Caê - É uma alegria pessoal, como gestor público, atravessar o cansaço da organização de um festival, e seus desafios, e contemplar no palco jovens talentos se apresentando diante de uma platéia. Não tem resultado mais compensador do que esse: o sorriso de um desafio superado e um aplauso entusiasmado do público diante de uma revelação artística. 

SFM – quer deixar um recado final? 
Caê - Que os artistas abram suas portas aos jovens talentos. Que a sociedade ocupe os espaços culturais apreciando a produção artística e que a iniciativa privada invista seus esforços apoiando festivais, circuitos e encontros culturais de São José. Uma cidade que vive a arte e a cultura se torna uma cidade mais humana, saudável, prazerosa, inteligente e segura. A cultura transforma! 

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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Banda popular de música Brasileira?

Lí recentemente, um produtor de eventos falando da dificuldade de se trabalhar com músicos de rock aqui na região, dizendo que era muito mais fácil lidar com músicos da chamada MPB. Claro, meu primeiro impulso foi o de repudiar tal afirmação, levando em consideração o modo como costumo me preocupar com esse assunto quando estou inserido nele, porém, com os ânimos domados, comecei a pensar a respeito de forma mais abrangente...

Pra começar, a própria definição do termo rock’n’roll já dá a entender que ter que lidar com bandas do gênero não se trata de uma tarefa muito fácil, mas olhando pelo lado do que o produtor quis dizer, é realmente desgastante, e as bandas precisam saber que estão errando em quase tudo quando só se preocupam com a sua música.

Parece um absurdo falar isso, mas a sua música hoje é o mínimo, ou pelo menos é o que se espera que você saiba fazer bem, sendo que todo o resto do “trabalho” é exatamente onde a grande maioria está perdendo.

As queixas “do outro lado” são inúmeras: Bandas que não respondem os contatos feitos ou demoram pra responder, falta de equipamento básico, falta de comunicação clara, desleixo, bagunça, desorganização geral, e muitas outras – E pensando bem na grande maioria das vezes as queixas tem fundamento sim, e até com banda “grande” acontece isso, principalmente quando não entendem que ter uma banda, ativa, consistente e vendável é como ter uma empresa. Antes que seja mal entendido, eu não disse em momento nenhum que você tenha que “se vender” de modo pejorativo, mas você tem dúvidas de que a sua banda favorita possui um bom plano de negócios, de marketing, planejamento de vendas e promoções, planos de mídias, assessoria de imprensa e coisas desse tipo? Entendam isso: As bandas que estão no mercado, trabalhando e se mantendo exclusivamente disso, trabalham como uma empresa, ou no mínimo, tem uma empresa por trás fazendo tudo isso pra elas, a diferença é que nesse caso os recursos obtidos vão pra outros lugares.

É claro que também sofremos com esses tais produtores, como esse do exemplo que acabei de relatar, que ficou 2 semanas pra colocar o nome do Kid Joe na descrição do evento online – SIM ONLINE – SIM DUAS SEMANAS. É óbvio que esqueceu, e isso é tão grave quanto sua própria reclamação das tais bandas de Rock!

Voltando às bandas, e uma coisa que acho que pode ajudar, é uma frase que meu amigo Caio de Cápua me falou depois de estudar a fundo as vidas das maiores bandas de sucesso do mundo: “Antes eu achava que o necessário era ser Músico Empreendedor, e hoje acho que o necessário é ser Empreendedor Músico”
Por Daniel Kid Joe

terça-feira, 17 de novembro de 2015


V RED BULL SKATE GENERATION
2015

O encontro de gerações...
Eddie Elguera

Em sua 5ª Edição em Florianópolis, o evento conhecido mundialmente por reunir os maiores nomes do skate bowl foi repleto de novidades: em novo local no Rio Tavares, pista nova, com maior espaço para o público acompanhar de perto a vibração dos atletas. 

Além das baterias individuais, na disputa das equipes, os skatistas também se juntaram para fazer uma volta conjunta no bowl, levantando o público. A quinta Edição do Red Bull Skate Generation foi válida como última etapa do mundial profissional. 

A grande expectativa era portanto em torno de Pedro Barros skatista local, que poderia conquistar o hexacampeonato, em casa. Pedro mandou ver nos treinos e no aquecimento com muita vontade. Infelizmente Pedro se lesionou durante o aquecimento, deixando o caminho livre para o italiano Alex Sorgente o então atual líder da categoria, conquistar seu primeiro título mundial de skate bowl profissional.

Já com o título garantido por conta da não participação de Pedro Barros, Alex Sorgente andou descontraído, finalizando em 10º lugar na final profissional. 

O grande vencedor da etapa de Florianópolis foi Felipe Foguinho que conquistou também o título do Red Bull Generation por equipe com Kalle Berglind (Amador), Bruno Passos (Pro Master) e Christian Hosoi (Pro Legend). 

Após cinco anos, com o crescimento, o evento precisou de um novo espaço, que não deixou a desejar. A pista, construída dentro de um condomínio fechado no bairro Rio Tavares, foi desenhada pelo skatista Léo Kakinho. A proposta da pista é proporcionar transições e obstáculos para os diferentes estilos, ou seja, um espaço democrático. As transições são assimétricas de vários tamanhos, não privilegiando apenas o vertical, mas também valorizando o skatista que sabe improvisar, na borda, no aéreo e mandar ver na velocidade. 

O evento de nível internacional, super organizado, com estacionamento, alimentação com os food trucks trouxe comida de primeira pra galera, Lay Back gelada pra matar a sede e Red Bull pra manter a energia das arquibancadas que estavam lotadas.

Após praticamente 03 meses de chuva quase que ininterruptas, São Pedro mandou dois dias de gala com céu azul e sol brilhando que não desanimou os atletas e muito menos o público.

O destaque do evento acabou sendo dele...PEDRINHO CARVALHO que no alto de seus 10 anos de idade, correu como convidado na categoria amador e deu um show a parte, levantando os espectadores que se encantaram com seu skate poderoso apesar da pouca idade.

Pra quem vinha na humildade, Pedro Carvalho arrebentou.

Pra encerrar o evento, no domingo final de tarde, os Raimundos terminaram de colocar o local abaixo com seu som empolgante e potente, tudo para deixar a festa impecável.

Enfim, foi a melhor festa (ops, campeonato) de skate de 2015 não só do Brasil mas mundial...confraternização, diversão, skateboard, sol e muita vibração.

Valeu família RTMF, Red Bull, Felipe Foguinho, o grande campeão...Pedro Barros, não correu, mas quem viu os treinos, sabe que o título era dele...parabéns a todos os skaters, aos envolvidos e ao público que deu seu show vibrando a cada manobra.

(Texto por Cristine Cabral e Nefhar Borck)


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SABADO ELIMINATORIAS AMADOR

Luigi Cini
                                          João Pedro
                       Leo
                    Hericles Fagundes

                                     Cahue, Pedro Carvalho e Dan



                                Jonny Gasparotto




  
  

SABADO ELIMINATORIA LEGEND - PRO LEGEND E PRO

                                      Cristiano Mateus
                          Alan Mesquita

                                                         Mauricio Boff
                                             Miguel Catarina
                                 Laercio Pescoço - Atleta SPEED FREAK MAGAZINE
                                  Sergio Negão


                   Hosoi

                                 Daniel Kim

                   Jaime Mateo





                                                Chris Russell

                              Nilo Peçanha

                                                            Marlon Silva
   
                                           Vi Kakinho
                                                        Pedro Barros


                               Cesar Gyrão
DOMINGO A GRANDE FINAL

                                             Felipe Foguinho
Alex Sorgente


                                     Omar Hasan




















                                      Miguel Oliveira
                        Guto Akio Japinha












                                                    Pedro Carvalho