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sábado, 7 de abril de 2018

REST IN CHAOS

Há algumas semanas, o baterista Marlon Joy me convidou para fazer as fotos de divulgação de seu novo projeto: REST IN CHAOS.

Na oportunidade, reencontrei o Gustavo Novloski, que também canta e toca guitarra na Dead Pan, banda que também tive a oportunidade de fotografar na Célula Show case em Floripa, bem como também conheci os outros dois integrantes da RIC: Juliano dos Santos e Adriano Alves e o trabalho foi muito podutivo.

Ao mesmo tempo, fiquei um pouco chateado com a notícia da pausa da Homicide Grindcore, banda na qual o Marlon Joy fazia parte, mas ao mesmo tempo fiquei feliz em ver a cena se renovar, com novas bandas de qualidade sonora e técnica, trazendo um Thrashcore empolgante e bem produzido.

Vale a pena conhecer o trabalho da Rest In Chaos.

SFM: Quem é a Rest in Chaos?
Rest In Chaos é:
Gustavo Novloski - Vocal
Juliano dos Santos - Guitar
Adriano Alves - Bass
Marlon Joy - Drum

SFM: Qual o conceito da Rest in Chaos? Suas inspirações?
O conceito principal das letras e conteúdo da Rest In Chaos são os sentimentos vistos como sombrios. É uma tentativa de olhar para os humanos, incluindo nós mesmos e ver o porque estamos nos tornando algo tão bizarro. É importante nos incluir pois existe bastante crítico de internet por ai que acaba falando muito de coisas que fazem pior. Essa necessidade extrema de venerar nossos equipamentos e redes sociais hoje em dia, a busca por coisas perfeitas que nunca chegam no fim, o ego que cada vez mais aumenta e leva a uma agonia interna em muita gente ou até mesmo a atitude de ficar ostentando a sua vida de aparência enquanto por dentro as pessoas agonizam e se odeia são algumas das letras. Nessa nossa primeira etapa o EP é intitulado Worship Machines e mantivemos o visual também sempre que possível nessa mistura de máquinas e humanos que acontece cada vez mais tanto fisicamente quando emocionalmente.

SFM: A banda já tem algum registro? Músicas prontas e divulgadas? E EP? Conte-nos sobre o processo de criação e produção das músicas...
Temos um EP com 6 faixas e um lyric vídeo de uma das faixas.
As músicas normalmente começam com um riff de guitarra, após isso vamos acrescentando ritmo, arranjos e demais instrumentos, por fim a letra e linha de vozes.
Sobre gravação; fazemos no Undercave Studio que é o estudio do Marlon (baterista) e QG oficial da banda.

SFM: Quais os planos da banda para o futuro próximo, ou seja, 2018?
Estamos finalizando a gravação de um novo material. São 3 sons que serão lançados separadamente como singles ainda esse ano.
Em paralelo ja estamos em processo de produção do nosso primeiro videoclip oficial.
Quanto a shows estamos buscando contatos para tocar com frequência e em lugares diferentes.

SFM: Como vocês tem percebido a cena de Florianópolis quando o assunto é Thrashcore, Thrasmetal e sons mais alternativos e pesados?
A cena Metal / Hardcore na cidade não é muito forte, assim como muitas outras cidades do Brasil.
Mas reunir bandas parceiras e rever os amigos é sempre bom.

SFM: Como avaliam o cenário para as bandas nacionais nesse momento? Há mais espaço para divulgação e realização de shows, ou não houve nenhuma mudança substancial nesse sentido?
Restrito e bem direcionado. No atual momento, as bandas precisam se unir cada vez mais para que bons e ventos e tours possam acontecer. Segmentar estilos dentro do metal pesado pode não ser interessante. Por exemplo; quem curte death, provavelmente ouve thrash ou hardcore. Em um mesmo evento, é sempre interessante misturar estilos dentro desse contexto. Somos aptos, sempre.
SFM: Fazer Thrashcore durante a grande onda da revolução tecnológica, onde os fãs não investem mais como antigamente em álbuns e é preciso mais shows...Qual a melhor estratégia da banda para lidar com o moderno mercado da música?
Não há muito o que fazer. Talvez aceitar a mudança seja o mais interessante. Inclusive, graças à esses novos mecanismos de mídia, muitas bandas podem vir a surgir. Isso é tendência, temos que nos adaptar e entrar no esquema, enxergar como oportunidade de divulgação. Os custos de viagens e shows hoje, na maioria dos casos são pagos com a venda de merchandising, assim as bandas vão levando, isso ajuda a manter.

REST IN CHAOS - Worship machines:

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