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domingo, 23 de abril de 2017

KRISIUN


* Clique nas fotos para ampliar
O dia 22 de abril de 2017 é um dia para ficar na história do Trash Metal em Florianópolis. O Célula Show Case recebeu neste dia as bandas Red Razor, Khrophus e Krisiun.


Noite agradável, típica de outono em Florianópolis (nem frio nem quente). O Célula Show case reformado, com uma ótima decoração estava lotada para receber o que há de melhor no Trash Metal local e nacional.

O que dizer desta noite...Red Razor abriu a noite com muita qualidade e eficiência. Confesso que me surpreendi positivamente com a banda e a energia emanada do palco.

RED RAZOR
Banda de Thrash Metal formada em 2011, em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, fortemente influenciada pelas legendárias bandas dos nos 80 de thrash metal da Bay Area como Slayer, Metallica e Exodus, juntamente com o Thrash alemão de Kreator, Destruição e Tankard, com um pouco de anos 90 abordagem de Sepultura e Sacred Reich para formar o seu próprio estilo de metal!

Membros da banda
Fabrício Valle - Guitar (Lead/Rhythm) / Vocal
Felipe Ferreira - Guitar (Lead/Rhythm)
Gustavo Kretzer – Bass
Igor Thiesen - Drums








Na sequência a Khrophus preparou o terreno para o Krisiun. A Khrophus é uma banda tradicional de Death Metal de São José-SC, na estrada há mais de 24 anos, com uma tour europeia na bagagem e muito Death Metal para destilar com muita qualidade e eficiência.

KHROPHUS
Membros da banda
Adriano Ribeiro (G)
Carlos Fernandes (D)
Hugo Deigman (V/B)

  



E pra fechar a noite, a esperada KRISIUN, que tocou em Floripa há aproximadamente 04 ano atrás. 

Sabe aquela banda que você curte e quando conhece pessoalmente gosta mais ainda? Então, assim é o Krisiun. Além de trazer a pancadaria esperada, através das músicas clássicas, os caras trouxeram som do último álbum, “Forged in Fury”, lançado em 2015, bem como um cover magnifico de “Ace of Spades” do lendário Motorhead ...uma grande homenagem a Lemmy Kilmister. 

Não é preciso dizer que a casa veio a baixo, o que de um lado dificultou um pouco o trabalho fotográfico, pois, ao mesmo tempo em que eu estava lá, vidrado, precisava fotografar, enquanto o público abria o “mosh pit” e colocava a casa abaixo. A iluminação também não estava muito boa para fotografar, mas estava ótima para quem estava curtindo os shows.




 A noite foi demais, e pra finalizar em alto estilo, conversamos brevemente com Alex Camargo (vocalista e baixista do Krisiun), que nos recebeu com muita atenção e simpatia, da mesma forma como tratou o público de Floripa durante todo o show.


SFM: Primeiramente, a Speed Freak Magazine agradece a oportunidade de conversar com Alex Camargo, vocalista e baixista do Krisiun, a banda brasileira de Death Metal, que mais faz shows fora do Brasil... Alex, fale um pouco sobre o processo de produção do último disco do Krisiun, o “Forged in Fury”:

AC – K: O disco foi gravado nos Estados Unidos, no estúdio do Erik Rutan, na Florida, estúdio renomado que já gravou Cannibal Corpse e outras bandas...já faz um tempo, foi no começo de 2015, e já estamos em 2017, faz dois anos, e não é considerado um álbum novo, a gente já fez muita tour com ele, e...foi uma produção onde buscamos algo mais cru, com músicas diretas, menos firulas técnicas, e com influência mais trash, old school.

SFM.: O Krisiun é uma das bandas brasileiras que mais faz shows internacionais...como vocês são recebidos lá fora, e aqui no Brasil?

AC – K: Cara, o headbanger é igual em todo lugar, onde você vai, a banda tem seus fãs, e eles te tratam igual. Os caras curtem o som, um estilo de som mais segmentado, um som extremo, diferente do metal mais moderno, mais comercial, um bagulho mais duro assim, então, a recepção é basicamente a mesma...é claro, que as vezes tem um pessoal um pouco mais frio, outros mais próximos, mais emotivos, tipo latino...mas não quer dizer que goste mais nem menos, as vezes tocamos na Escandinávia, e temos a mesma receptividade...é cultura de cada povo. O comportamento é igual. O metaleiro, é igual, na Ásia, na América do Sul.

SFM: E a evolução do Trash Metal? Como vocês tem visto a evolução no século XXI, no Brasil, e no mundo?

AC – K: O trash Metal, agora tem, muita banda nova, com som mais retrô. No geral não tenho visto muito banda inovando...o pessoal copia muito o que já foi feito, né, então, como tem uma nova geração querendo curtir, eu acho que é valido, é do c*ralho...a molecada mantendo este estilo de música vivo, já que eu sempre curti este estilo de música...é muito legal.

Apesar da disposição da banda em prosseguir na entrevista, ainda haviam fãs que queriam conversar com o Krisiun, e os caras tinham acabado um show extremo, e por questão de bom senso, encerramos a entrevista, que será complementada por e-mail mais tarde.

Enfim... Krisiun é destas bandas que você curte o som, e quando conhece pessoalmente os caras, curte mais ainda, pela dedicação e atenção aos fãs. A disposição de estar em contato com as pessoas e quem curte sua musica, fazem do Krisiun uma banda diferenciada, com anos de estrada, fama internacional, mas que mantém o espirito original...o contato.

Assim, agradecemos a Pisca Produção, na pessoa do Eduardo Machado, ao Célula Show Case e obviamente todas as bandas que tocaram nesta noite incrível, a Red Razor, a Khrophus e é claro ao Krisiun e seus membros que foram muito receptivos e atenciosos.

Long Live DEATH METAL – Long Live Krisiun

 

















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