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segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Os “encostados”. Uma nova geração que nasce!

Por: Daniel kid Joe
2015 - O Texto é de responsabilidade do Autor.



E aí? E sua banda? Apoia a cena ou se apoia nela?

É só o que tenho visto recentemente. Um monte de banda se apoiando nas costas de quem quer trabalhar profissionalmente, usando o nome do Underground pra basicamente fazer merda.

Mais uma vez o Kid Joe está apoiando um evento onde vamos tocar, vendendo convites antecipados sendo que já havíamos dito que não faríamos, porém o “mercado” e “produtores” locais fazem dessa prática uma constante obrigatória, e pra não deixar de tocar, então vamos lá! Vamos ajudar a vender! Tudo bem que uma pequeníssima porcentagem dessas vendas acaba se revertendo pra banda, mas mesmo assim, por experiência, sabemos que essa prática trás muito mais dor de cabeça do que benefícios.


Pra ilustrar, dessa vez, numa publicação nossa, onde fazemos um comercial dessa tal venda de convites, onde inclusive os produtores do evento tem acesso e visualização, uma banda “parceira”, oferece convites com um brinde, isso mesmo, compre comigo que te dou um brinde, uma camiseta – traduzindo – compre comigo, um convite de valor X e leve de graça esse exclusivo brinde que gastamos o mesmo valor X pra confeccionar, ou pelo menos, um valor muito próximo disso. Seria cômico, mas a qualidade dos “parceiros” na cena, onde todos dizem querer se ajudar e manter a cena unida é absurdamente grande, senão a maioria.


Venho batendo nessa tecla há algum tempo, e eu mesmo assumi uma postura já há alguns anos onde eu assumo tudo o que tem dado de certo ou errado nos meus empreendimentos, dentro e fora da música e seja como for, é culpa minha, e nesse caso, a culpa do “todo musico é vagabundo”, “as bandas de rock são desunidas”, “vem tocar no meu bar e te pago em cerveja, tudo pela tua divulgação”, “pode vir tocar, mas garanta um número X de público pagante”, é tudo culpa nossa mesmo. Aí você se pergunta: Mas se os produtores do evento tem acesso nesse caso, não seria o caso também deles mesmos cobrar profissionalismo dos “parceiros”? Então. Isso é um assunto a ser discutido!


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