Páginas

domingo, 2 de novembro de 2014

BLAME



No dia 31 de outubro em 2014 a banda local BLAME fez a alegria de seus fãs, destilando seu som pesado no Celula Show Case em Florianópolis-SC.

Tocando composições próprias, BLAME lançou seu álbum EFEITO HALO com qualidade técnica. O fato de terem composições próprias combinados com um som mais pesado é um desafio e tanto para a cena de Florianópolis que não tem (ainda) por habito um apoio muito enfático ao gênero, com exceção de alguns independentes das antigas e outros da nova geração que se arriscam trabalhando sobre o tema tal qual O CLUBE e o ESTUDIO PIMENTA DO REINO com o Celula Show Case e o John Bull Floripa.

Assim, para compreender um pouco melhor quem é a BLAME, a SPEED FREAK MAGAZINE foi ao show (que foi demais) e trouxe muitas fotos e uma entrevista exclusiva com os caras:

ENTREVISTA BLAME

    Como surgiu a banda?
O início de tudo foi uma reunião de amigos, roda de violão, no maior estilo garrafão de vinho e Legião Urbana, só que tocávamos Alice in Chains, Pearl Jam, Nirvana, Silverchair, Stone Temple Pilots... com solos e tudo...(risos) O primeiro show foi em Santo Amaro da Imperatriz, e o nome Blame apareceu porque o dono do bar perguntou para colocar na divulgação. Eu falei, Blame, porque é uma música da banda Collective Soul, que gosto muito, e na época era uma das minhas bandas mais ouvidas.

   Quem são os integrantes?
Vini Rosa – voz e guitarra;
Geraldo Borges – Baixo;
Amauri Martendal – Bateria.

   Como vocês vem a carreira da banda nestes anos de estrada e palcos?
Acho que estamos caminhando bem, dentro das possibilidades que a cena daqui proporciona. Evoluímos como músicos, como profissionais e a cada show percebemos que temos maior habilidade para fazer as coisas que queremos. A propósito, somos grandes fomentadores do mercado em Floripa, não somente pelo som que fazemos, mas por um trabalho de produção, de bastidores, que fazemos junto as bandas, através do coletivo O Clube e Estúdio Pimenta do Reino.

    Como é lidar com a cena de um som pesado em Florianópolis?
Quem gosta de som pesado é muito exigente, não consomem qualquer coisa. É um público difícil de conquistar. Ainda mais cantando em português, quando o conteúdo tem que ser atrativo, diferente do inglês, que se torna na maioria das vezes apenas um complemento a melodia.
O que fazemos é oferecer uma gravação altíssima qualidade e ensaiamos bastante para o show ficar redondo, para que o publico consiga captar o potencial das banda.

  Como foi a ideia e produção do EFEITO HALO? Conte-nos tudo...
Esse disco é basicamente a continuidade do primeiro, não Repare a Bagunça, pois a ideias principais das músicas já estavam na minha cabeça há muitos anos.  O nome Efeito Halo veio da música 3, que está no álbum, e achamos que o tema é interessante pra despertar a parte lúdica de toda a concepção.

    Como se deu o processo de criação?
Levamos o ano de 2013 praticamente inteiro compondo as músicas, entre shows e ensaios.  Essa parte de pré-produção nos leva a exaustão, pois tocamos cada parte de cada música muitas vezes, até encontrar o ponto perfeito. A gravação foi entre Fevereiro e Agosto de 2014.

   Como a banda lida com o cenário digital na era do download? Da pra tirar “vantagem da situação” e viver de musica?
A música através do download é hoje em dia como um cartão de visitas. É ela que vai levar o fã ao show, e lá ele vai gerar receita para banda, através do ingresso, camisetas, CD e merchan em geral. Gerar receita através do download, no Brasil, não vejo como uma oportunidade.

    E os fãs? Como se da a relação?
É muito próxima, a gente se encontra pela rua e troca ideias. Gosto assim.

   No dia 31 de outubro tivemos o privilégio de acompanhar e fazer as imagens do show da BLAME no Célula...como foi para a banda a noite?
Foi demais. O público compareceu e muitos já estavam cantando as músicas. Isso é o realmente que vale. Além disso dividimos o palco com a banda Kiara Rocks, que é uma banda de peso e apresentou um grande show.

 Vale a pena investir em Musica em Florianópolis, principalmente, no bom e velho Rock’n Roll?
Não. Para quem vai começar agora, aconselho se dedicar a estilos que atinjam a massa menos exigente. O rock por aqui dá mais retorno se você tocar as músicas das grandes bandas, mas as suas, você tem que pegar o público pela mão. Monte uma banda cover de Guns, Metallica, ACDC e seja feliz.


Quais são os projetos futuros da BLAME?
Vamos nos dedicar aos shows e lançaremos um clipe da música Efeito Halo até o fim do ano. Estamos planejando shows fora de SC para levar o som o mais longe possível.

  Qual recado para os fãs da BLAME e leitores da SPEED FREAK MAGAZINE?
Quero agradecer imensamente a Speed Freak por estar conosco e fazer esse lançamento muito rico em imagens. Pra raça que acompanha a Blame digo o seguinte: Motivos não nos faltam ou caminhos a seguir. Atitudes e ideias é preciso convergir!
Abraçoo!!!!

Desde já agradecemos a oportunidade de estarmos juntos com vocês e de podemos apoiar a cena local.













Nenhum comentário:

Postar um comentário